Aqui ficam mais sugestões de presentes de Natal: Romances, policiais, biografias, livros de poemas… LIVROS! ![]() | ![]() |
Aqui ficam mais sugestões de presentes de Natal: Romances, policiais, biografias, livros de poemas… LIVROS! ![]() | ![]() |
Para aqueles que ainda não sabem o que oferecer neste Natal deixo-vos aqui sugestões: Livros grandes, livros pequenos, livros médios, livros macios, livros com cheiro, livros com letras, livros com imagens… LIVROS!
A imagem que vos ofereço é do (miolo do) meu mais recente LIVRO e foi criada para os poemas do João Pedro Mésseder. | ![]() |
Não resisto a divulgar esta entrevista porque o escritor João Ferreira Oliveira diz duas ou três coisas dignas de nota (no bom sentido, claro!), que normalmente só se ouvem do lado do ilustrador, e normalmente nestes casos é mais em jeito de queixume. Eu já o disse muitas vezes e, infelizmente, nem todas foram interpretadas da melhor maneira. Falo-vos das palavrinhas pintadas a amarelo… palavras essas que subscrevo inteiramente. Era assim que deveria ser o trabalho dos autores (da palavra e da imagem), uma parceria saudável!
FERNANDA ALMEIDA: Imagine um lagarto que estava sempre a mudar de roupa ou uma lesma que estava apaixonada por gastronomia. São algumas das histórias a descobrir no livro “A origem das espécies reinventada”. Uma nova visão da teoria da evolução de Darwin contada pelas palavras de João Oliveira e pelas ilustrações de Anabela Dias. Dezassete histórias bem-humoradas, com moral e para gente de todas as idades, é o que nos diz, o autor, João Oliveira.
JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Pode-se reinventar de uma forma lúdica, penso eu…que foi o que eu tentei fazer. Talvez melhor do que explicar o que eu tentei fazer posso dar um exemplo, posso ler um ou dois excertos, isto são pequenas histórias, nem são bem pequenos contos, são dezassete no total, como, por exemplo, o peixe que tinha medo de nadar: era uma vez um peixe que tinha medo de nadar, apenas comia e dormia, acabou por se transformar numa baleia… são todos à volta deste género. Há outro, por exemplo: era uma vez um animal com uma personalidade muito forte, era obstinado e muito esperto, só fazia aquilo que queria, o homem, incapaz de o compreender, chamou-lhe burro.
FERNANDA ALMEIDA: É uma linguagem que as crianças possam, de facto, entender ou dar uma explicação para algumas coisas.
JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Sim, assumo que há uma segunda leitura para os adultos. Apesar de ser objectivamente um livro infantil há aqui alguma crítica, por exemplo, à preguiça. Por exemplo, o caso do urso que passava a vida a ver desenhos animados sentado no sofá e acabou por se transformar num panda. É um pouco uma crítica a alguns comportamentos da sociedade. Penso que as crianças compreendem e acho se possam rir e divertir ao ler a história e que os adultos também possam fazer a sua leitura. Aqueles adultos que leiam a história com as crianças, com os filhos, com os enteados, para que seja uma coisa dos dois, familiar.
FERNANDA ALMEIDA: E como é que casou as palavras com as imagens, foi um trabalho em conjunto ou a ideia foi falada e cada um trabalhou paralelamente?
JOÃO FERREIRA OLIVEIRA: Penso que foi um casamento feliz. Eu procurei a Anabela Dias que é uma ilustradora de quem eu gosto muito, mas que não conhecia pessoalmente, apenas os trabalhos dela. Então, enviei-lhe um email com esta história propondo-lhe uma parceria para saber se ela gostaria de ilustrar este trabalho. Ela respondeu-me que sim, que teria muito prazer e que gostou tanto que tomou a liberdade de propor ao editor dela, o João Manuel Ribeiro, da Trinta Por Uma Linha…e pronto, foi desta forma que as coisas se começaram a concretizar. Depois, ela ia-me enviando emails à medida que o trabalho ia evoluindo, eu dava uma ou outra opinião, mas ela tendo liberdade absoluta, porque acho que é assim que deve ser, para também ela reinterpretar e reinventar as palavras que eu lhe deixei. Ouve, de facto, uma parceira que eu acho que foi muito proveitosa, ela respeitou ao máximo o meu trabalho e eu respeitei o trabalho dela e acho que as coisas resultaram bem. O melhor elogio que eu posso fazer ao trabalho de ilustração e à própria Anabela é que não imagino o livro com outras ilustrações. E acho que isso é muito bom para quem o escreveu.
Aqui estão algumas das ilustrações que estão expostas na Biblioteca Escolar D. Maria II em Famalicão. Para quem ainda não viu, ainda lá podem dar uma saltada até 2 de Dezembro.
Nota: Não se esqueçam que como é uma biblioteca escolar o horário de abertura é o da escola.
A LER – Leitura em Revista é uma revista interdisciplinar de estudos avançados em leitura com publicação semestral, em versão eletrónica, da Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio. Tem como objetivo divulgar textos originais sobre o eixo temático da leitura que privilegiem pesquisas de natureza predominantemente qualitativas, a fim de contribuir para o desenvolvimento de estudos sobre leitura numa perspectiva crítica, transformadora e interdisciplinar.
Neste número 3 poderão ler textos de Maria Nikolajeva: «Reading other people’s minds through word and image», Sophie Van der Linden: «Lire l’album, entre texte, image et support» e Perry Nodelman: «On the Border between Implication and Actuality: Children Inside and Outside of Picture Books», entre muitos outros.
Podem aceder aos números 1 e 2 e enviar artigos para apreciação (a pensar já no número 4) até dia 15 de Dezembro.
Boas leituras!
Nota: No caso de investigadores que não falam (nem escrevem) português a revista apresenta os seus textos na língua original e as respectivas traduções.
For Their Children, Many E-Book Fans Insist on Paper é um artigo de Matt Richtel e Julie Bosman para o The New York Times (20 de Novembro de 2011) sobre pais, adeptos da tecnologia digital e utilizadores intensos deste tipo de ferramenta, que desejam para as suas crianças (pequenas) livros à moda antiga, mais conhecidos por, livros em papel.
«Print books may be under siege from the rise of e-books, but they have a tenacious hold on a particular group: children and toddlers. Their parents are insisting this next generation of readers spend their early years with old-fashioned books.
This is the case even with parents who themselves are die-hard downloaders of books onto Kindles, iPads, laptops and phones. They freely acknowledge their digital double standard, saying they want their children to be surrounded by print books, to experience turning physical pages as they learn about shapes, colors and animals.»
Um artigo de Thomas Jones no The Guardian (18 de Novembro, 2011) sobre a interacção de crianças em idade pré-escolar e a tecnologia digital (como Ipads ou smartphones). Vale a pena ler algumas das vantagens e desvantagens da utilização precoce deste tipo de aparelho.
Deixo-vos alguns parágrafos retirados desse artigo só para vos aguçar o apetite, mas, uma vez desperta a curiosidade, leiam-no por inteiro.
«Earlier this year, AVG Technologies, a firm that makes antivirus computer software, conducted a survey of mothers of children aged between two and five with internet access at home. They found that more of the children knew how to play a computer game than swim or ride a bike, and that more pre-schoolers knew how to use a smartphone than tie their shoelaces. Research by Plymouth council, meanwhile, found that 72% of children under five spend on average half an hour a day online. AVG's conclusions, unsurprisingly, boiled down to the message that it's never too early to protect your children from the dangers lurking on the internet. Those of us without a commercial interest at stake will probably have a more confused complex of reactions: surprise, anxiety, recognition, wonder, resignation. Small children and digital technology, in their very different ways, have a tendency to knock us slower-witted adults off our feet with amazement. Watch the viral YouTube film of a gurgling baby happily navigating an iPad and then trying to "swipe" a magazine and you may start to feel a little obsolete yourself.» (…)
«Huggins says that young children are "100% more awed" by the way a "paper castle builds out of nowhere" in a pop-up book than by anything they see, hear or touch on a computer screen.» (…)
«There's no doubt that small children love pressing buttons, looking at bright flashing lights and listening to funny noises, partly for the same reasons that adults do – like rats, we can't help responding to sensory stimuli – but also precisely because adults do.» (…)
«When my parents and their granddaughter see each other on Skype, she seems more present to them than they do to her. This is partly because she's still working out how to make sense of seeing things on a screen, but it's also because, again, they're impressed by the technology and she isn't. Freeman makes a comparison with the movies: "An adult is more likely to be blown away by the magic of Avatar in 3D than a kid for whom it would be almost their baseline of what cinema is." Once upon a time, hearing someone's voice on the telephone probably gave as immediate a sense of their presence as seeing their face on Skype does now. Our expectations shift as the technology changes: like the Red Queen in Alice Through The Looking Glass, we're running to stand still.»
Na revista Babar podemos saber quem ganhou os prémios da 4ª edição do CJ Picture Book Award assim como no blog da Planeta Tangerina. Mas neste último ficamos a saber que houve portugueses a chegar às listas de finalistas.
Dêem por lá um salto para saber tudo!
Se quiserem ir directamente à fonte vão por aqui.
![]() Hoje preparei os quadros para a exposição que inaugura já na sexta-feira. | ![]() É o mesmo que dizer que os aconcheguei bem aconchegados para o transporte :-). |
![]() | Falo por mim, mas penso que é generalizável aquela sensação agradável que nos fica quando vemos livros que foram criados por colegas portugueses a serem alvo de análise e crítica por investigadores de outras nacionalidades. Sentimo-nos orgulhosos por empatia. Pois bem, o criador em causa é o André Letria e o livro é o Incómodo que foi lido e analisado por Celia Turrion, editora de livros infantis e investigadora sobre literatura para crianças. O seu blogue chama-se Literaturas Exploratorias e vale bem a pena subscrever. Mas sobre o Incómodo vejam lá o que ela diz. |
De 18 de Novembro a 2 de de Dezembro vão poder visitar alguns originais de ilustração de dois livros meus: A Casa dos Feitiços (texto de João Manuel Ribeiro, edição da Trinta por uma linha) e Caneta Feliz (texto de João Pedro Mésseder, edição da Trampolim) na Biblioteca Escolar D. Maria II (EB 2,3 D. Maria II) em Vila Nova de Famalicão.
Apareçam!
![]() | Dêem uma clicada no Círculo Hexágono e aproveitem as publicações sobre literatura infantil e juvenil, arte, livros e leitura. E continua… «Reune a seis profesionales especializados en este ámbito como un núcleo estable de investigación que se compromete a elaborar y dar a conocer anualmente un mínimo de 6 y un máximo de 9 estudios. |
Os seus membros são: Arianna Squilloni (Italia), Beatriz Sanjuan (España), Olalla Hernández (España), Gustavo Puerta (Venezuela), Sergio Lairla (España) e Ana G. Lartitegui (España).
Anita Silvey escreveu:
«Last October the New York Times featured an article by Julie Bosman, “Picture Books No Longer a Staple for Children,” which outlined the fate of most new picture books: they tend to “die a sad little death” on booksellers’ shelves as more parents abandon them and push their preschoolers to read chapter books. As someone tackling publishing issues from the outside, Bosman missed the mark a few times, sometimes misrepresenting those she interviewed. Not surprisingly, industry insiders responded in droves, writing articles and sending emails, defending the picture book and its important place in children’s reading development. The most charming response arrived on April 13, 2011, when the Times received a scroll created by students from Birch Lane Elementary School, in Davis, CA, proclaiming their love of picture books: 60 kids devoted an entire month to the form and read 4,590 of them!
I must admit, I’ve grown quite weary over the last few years of the all-too-predictable response from adults who champion children’s and teen books: attack anyone who makes critical comments about them. They tend to “kill the messenger”—rather than looking at the mess. All too often the writer of a critical piece is labeled a charlatan, even if what is said is basically true.
The basic premise of the New York Times article—that new picture books are increasingly ignored in today’s marketplace—seems completely sound to me. During the 1990s and into the 21st century, picture books brought in about 33 to 35 percent of the revenue of any major publishing house’s list. As Houghton Mifflin’s publisher in the late ’90s, I observed years when picture books made up more than 40 percent of sales. But today that number has slipped to a mere 10 to 11 percent for most publishers. As articles like “Top 20 Picture Book Agents,” in the August 2010 issue of Publishers Marketplace, reveal, only a few picture books are being placed with publishers. As a result, authors and illustrators dedicated to providing quality content in this area have faced financial worries—with some even questioning whether they can afford to go on. These are hard times for picture books, and they have been for a few years.
But why? …» e continua.
Anita Silvey faz algumas afirmações absolutamente discutíveis, como «In the United States we’ve developed a concept for these books that relies on the subtle interplay between text and art» pois esse conceito de picturebook não só existe nos Estados Unidos como em muitos outros países, incluindo Portugal, mas de qualquer das formas é um ponto de vista que merece ser lido até ao fim.
Raghava KK apresenta uma nova forma de contar histórias que ensina crianças e pais a terem a mente aberta e sem preconceitos.
Via Babar. ![]() | Escrito por Babar el Jueves, 3 noviembre, 2011 El CEPLI (Centro de Estudios de Promoción de la Lectura y Literatura Infantil) de la Universidad de Castilla-La Mancha, con el patrocinio del Vicerrectorado del Campus de Cuenca, convoca el IX Premio “Luna de aire” de poesía infantil, con el fin de promocionar la creación poética para niños. Se concursará con un libro de poemas, de tema libre, que contenga un mínimo de 20 poemas y un máximo de 30, y con extensión entre 250 y 400 versos. El plazo de presentación de originales finaliza el 30 de noviembre de 2011, y hay un único premio de 3.000 euros. Consulta las bases completas en este enlace o descarga el folleto en PDF. |
![]() | Parabéns! Valério Vidali foi o vencedor da edição 2012 da Ilustrarte, com três ilustrações do álbum Um Dia, Um Guarda-Chuva, com texto de Davide Cali e edição da Planeta Tangerina. Mais informação n’ O Bicho dos Livros. ou na Planeta Tangerina. |
É já amanhã!!
Lançamento de "Se EU fosse um Livro" de José Jorge Letria e
André Letria (Pato Lógico), no dia 5 de Novembro, pelas 16H na livraria Papa-Livros.
Apresentação pela mão de Álvaro Magalhães.
Inauguração da exposição de André Letria.
Por aqui podem ver algumas imagens.
É já amanhã!!
Na Biblioteca da Maia vão poder mexer, folhear, cheirar e ler livros que a Anabela Dias ilustrou e observar as ilustrações desses mesmos livros. A exposição conta com originais dos livros: "Poemas para Brincalhar", "O Comboio de Pedra", a "Sopa de Letras", o "Eu fui o Menino Jesus", "A Menina de Papel", "A origem das espécies reinventada"…
Pode ser visitada até 26 de Novembro.
Vêmo-nos por lá!
«A Comissão Organizadora do COLÓQUIO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO, CULTURA E IMAGINÁRIO - Cultivando a Imaginação, Aprendendo com o Imaginário, vem, por este meio, convidar Vª Exa. a estar presente no referido evento, que se realizará no próximo dia 11 de Novembro, 6ª feira, com início pelas 9h30, no Anfiteatro do Centro Multimédia do Instituto de Educação.
Esta iniciativa, organizada pelo Departamento de Teoria da Educação e Educação Artística e Física do Instituto de Educação da Universidade do Minho, com a colaboração do Centro de Investigação em Educação do IE/UM (CIEd), realiza-se no âmbito do Projeto Coletivo de Investigação “Educação e Imaginário”, inscrito no Centro de Investigação em Educação (CIEd) do Instituto de Educação, e vem no seguimento de outros já realizados anteriormente.
INSCRIÇÕES:
As inscrições devem ser feitas para o e-mail: calexandra@ie.uminho.pt enviando os seguintes elementos:
· NOME
· MORADA
· Nº CONTRIBUINTE
· COMPROVATIVO DE PAGAMENTO
PAGAMENTO
■Público em geral: 15 euros
■Alunos da Universidade do Minho: 10 euros
NIB: 0035.0171.00167322630.15 (Caixa Geral de Depósitos)
A inscrição inclui:
◦Admissão a todas as sessões
◦Certificado de participação no colóquio»
Cliquem nas imagens para aumentar.
![]() | ![]() |
Para mais informações vá por aqui.