Em casa de ferreiro espeto de pau. Ando numa semana louca cheia de coisas e coisinhas para fazer. E não consegui vir cá contar-vos.
Uma exposição que é já na sexta e um livro que me chegou hoje às mãos. Tudo meu!
Pois é, já não fazia uma exposição há muito tempo. E porquê? Porque andava a tratar de produzir as linhas do livro, o tal, que já podem encontrar nas livrarias. É
filho da minha tese de doutoramento. Mas falo-vos dele no próximo post.
Agora a exposição...
A exposição inaugura já dia 8, pelas 18h (até às 22h) no espaço
SPA - Saluteperarte (no Porto). A morada vai em baixo.
Deixo-vos o texto que escrevi para acompanhar a exposição.
«Um começo sem plano. Sem meio e sem fim. Um começo apenas.
Foi como todos surgiram. Um a um. Sem pressas. Personagens fictícias, sem razão
construída. Fiz a vontade à mancha. Deixei fluir o gesto e abracei aquilo que
vi e se transformou na continuação do movimento. Parei na eminência de um
sentir, de um olhar intenso sem se exceder. Aguardei pelo inesperado.
Aproveitei reflexões e posturas imprevistas. Estavam todas lá. Registei-as aos
poucos. Juntaram-se muitos. Uma aldeia inteira. Todos diferentes. O processo
foi temperado com inevitáveis chamamentos do quotidiano que deixaram a vida de
cada personagem forjar-se mais nítida no meu pensamento. Pausas impostas que
ajudaram a escolher o caminho a seguir e a consolidar decisões. Partir à
conquista formal sem plano tem muito de libertador. As histórias que as manchas
contam e que as cores pontuam só precisam de ser destacadas. Poder,
aparentemente, seguir sem rumo, ou mesmo para variar, foi refrescante. Tudo
fluiu com naturalidade. O desafio culminará agora no vosso ver e sentir.
Sejam bem-vindos à nossa aldeia!
Entrem.
Respirem connosco.»
Apareçam!
Gostava de vos ver por lá.
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Sejam bem-vindos à nossa aldeia! |
Morada: Rua Justino Teixeira, 772 (Metro: estação Campanhã)
Horário: De segunda a Sábado das 11h00 às 20h00 Visitas também por marcação
(por favor tocar caso a porta se encontrar fechada)