Editado pela Trinta Por Uma Linha, com texto de Rui Almeida Paiva e ilustrações de Sónia Borges, A mala rápida do senhor Parado é uma das obras que aconselho, através da Casa da Leitura, a ser fruída (principalmente) por leitores medianos e autónomos:
«Em A Mala Rápida do Senhor Parado – texto distinguido com o Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores e uma menção honrosa do Prémio Branquinho da Fonseca Gulbenkian/Jornal Expresso em 2004 – narra-se a história de um senhor que vivia numa estação de comboios e que, fazendo jus ao seu nome, gostava de fazer coisa nenhuma, mas que um dia decidiu fazer a sua própria mala e partir à aventura. O texto conduz o leitor por uma divertida viagem ao mundo do imaginário e da fantasia. A narrativa percorre temas e motivos semanticamente significativos, como os afectos, o respeito pela diferença e a importância da leitura, que surgem aquando do fortalecimento da amizade que se gerou no decorrer desta viagem entre o senhor Parado, o senhor Fato, a Letra H e o As de Copas – os três amigos que afloraram do fato de vestir, do baralho de cartas e do jornal, objectos estes que o senhor Parado havia colocado na sua mala de viagem. A Mala Rápida do Senhor Parado é um texto eminentemente simbólico e metafórico, profusamente descritivo e rico em cor e texturas, que se encontra bem acompanhado pela simplicidade e delicadeza dos desenhos a preto de Sónia Borges.»
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